A estagiária de psicologia (parte 1)
- Mariana, gostei muito da sua idéia, disse o presidente da companhia dando carta branca à sua recém-contratada estagiária.
A idéia não era mesmo ruim: criar grupos com os gerentes de cada loja para que eles dividissem as experiências boas e ruins de promoção de vendas. Mas o fato é que o chefe recusou idéias de outras funcionárias antigas par acatar a proposta da estagiária. Poderosa por um instante. Foi assim que Mariana se sentiu.
Dois dias se passaram e ela encontrava-se numa loja da rede. Essa loja era na periferia da cidade e seu chefe raramente ia até lá. Pois por uma estranha coincidência ele foi até lá naquele dia. Estranheza generalizada entre os funcionários.
Quinze minutos depois ele a chama na sala da gerência. Estavam a sós. Ofereceu-lhe uma cadeira e sentou noutra à sua frente.
- Como andam os projetos?
- Vão bem.
- Sente-se bem aqui?
- Sim.
Regra geral: respostas femininas curtas abrem espaço para argumentos masculinos poderosos e consistentes.
- Bom saber disso, pois creio que seria muito bom para empresa, disse-lhe erguendo as sobrancelhas grisalhas, que ficássemos mais próximos. Tanto que não gosto de vir a esta filial, mas como você estava aqui achei que seria bom estar perto do seu trabalho.
Certas colocações podem nos deixar com a sensação de paralisia. Ainda mais vindas de alguém mais velho, com situação estável e que nos pareça “inalcançável”.
- O senhor veio até aqui ver meu trabalho?
- Sim.
Regra geral: respostas masculinas curtas têm a estranha propriedade de paralisar uma mulher. – Eu acho que você tem muito potencial para a empresa e acho que seu trabalho merece atenção especial.
Estranhamente, ela ainda não havia compreendido até o momento o que acontecia, mas sentia-se imensamente mexida com um homem como ele dizendo aquilo.
- Olha, eu acho que a gente tem que ser mais próximo. Precisamos quebrar a barreira do trabalho e tentar nos comunicarmos de maneira mais direta. Está tensa?
- Um pouco. Não dormi bem.
Ele ergueu-se, sentou-se no chão na frente dela, pegou seu pé e colocou sobre a perna dele. Ela estremeceu da cabeça ao pé – o outro, não o que ele segurava. Ela tinha um homem mais velho, que a fazia se sentir importante sentado aos seus pés.
- Você prefere me ver assim, de cima?
Regra geral: quando um homem está fisicamente numa posição de inferioridade em relação a uma mulher, ele faz perguntas para as quais não espera resposta. E ela adorava a sensação de estar por cima de um homem. E no momento ela estava com um pé sobre ele. Estava pisando no seu patrão. Seu sangue ferveu. Mas seu corpo completamente paralisado. Silêncio. Massagem no pé. Depois nas pernas. E que pernas. Agora arrepiadas.
- Quero que você se sinta segura. Não precisa temer nada.
Mas a essas alturas ela estava tão envolvida que não havia medo que a intimidasse. O velho era fisicamente repugnante, mas a situação despertou o tesão. O beijo foi lento, demorado e romântico. Mas ela subitamente o empurrou.
- Meu Deus! Não devia ter feito isso! Você é meu patrão!
- Calma, podemos separar as coisas! Mas ela saiu da sala batendo a porta.
Não era tesão o que ela sentia. Era algo diferente. Era mais complicado ainda. A situação era conveniente e sedutora, mas a figura do homem era repugnante.
Foi ao banheiro e retornou à sala do patrão. Ele estava apavorado:
- Por favor, não precisava ser desse jeito....
- Deita no chão.
- Mas...
- Deita agora! – e ele deitou.
Ela o pisou lenta e deliciosamente. Ela gemia como se estivesse fazendo sexo de maneira igualmente lenta e deliciosa. Quando deu-se por satisfeita, disse:
- Prefiro ver você de cima – e foi embora.
Ele não a chamou mais até sua sala durante três semanas. Ele precisou de um tempo.
A idéia não era mesmo ruim: criar grupos com os gerentes de cada loja para que eles dividissem as experiências boas e ruins de promoção de vendas. Mas o fato é que o chefe recusou idéias de outras funcionárias antigas par acatar a proposta da estagiária. Poderosa por um instante. Foi assim que Mariana se sentiu.
Dois dias se passaram e ela encontrava-se numa loja da rede. Essa loja era na periferia da cidade e seu chefe raramente ia até lá. Pois por uma estranha coincidência ele foi até lá naquele dia. Estranheza generalizada entre os funcionários.
Quinze minutos depois ele a chama na sala da gerência. Estavam a sós. Ofereceu-lhe uma cadeira e sentou noutra à sua frente.
- Como andam os projetos?
- Vão bem.
- Sente-se bem aqui?
- Sim.
Regra geral: respostas femininas curtas abrem espaço para argumentos masculinos poderosos e consistentes.
- Bom saber disso, pois creio que seria muito bom para empresa, disse-lhe erguendo as sobrancelhas grisalhas, que ficássemos mais próximos. Tanto que não gosto de vir a esta filial, mas como você estava aqui achei que seria bom estar perto do seu trabalho.
Certas colocações podem nos deixar com a sensação de paralisia. Ainda mais vindas de alguém mais velho, com situação estável e que nos pareça “inalcançável”.
- O senhor veio até aqui ver meu trabalho?
- Sim.
Regra geral: respostas masculinas curtas têm a estranha propriedade de paralisar uma mulher. – Eu acho que você tem muito potencial para a empresa e acho que seu trabalho merece atenção especial.
Estranhamente, ela ainda não havia compreendido até o momento o que acontecia, mas sentia-se imensamente mexida com um homem como ele dizendo aquilo.
- Olha, eu acho que a gente tem que ser mais próximo. Precisamos quebrar a barreira do trabalho e tentar nos comunicarmos de maneira mais direta. Está tensa?
- Um pouco. Não dormi bem.
Ele ergueu-se, sentou-se no chão na frente dela, pegou seu pé e colocou sobre a perna dele. Ela estremeceu da cabeça ao pé – o outro, não o que ele segurava. Ela tinha um homem mais velho, que a fazia se sentir importante sentado aos seus pés.
- Você prefere me ver assim, de cima?
Regra geral: quando um homem está fisicamente numa posição de inferioridade em relação a uma mulher, ele faz perguntas para as quais não espera resposta. E ela adorava a sensação de estar por cima de um homem. E no momento ela estava com um pé sobre ele. Estava pisando no seu patrão. Seu sangue ferveu. Mas seu corpo completamente paralisado. Silêncio. Massagem no pé. Depois nas pernas. E que pernas. Agora arrepiadas.
- Quero que você se sinta segura. Não precisa temer nada.
Mas a essas alturas ela estava tão envolvida que não havia medo que a intimidasse. O velho era fisicamente repugnante, mas a situação despertou o tesão. O beijo foi lento, demorado e romântico. Mas ela subitamente o empurrou.
- Meu Deus! Não devia ter feito isso! Você é meu patrão!
- Calma, podemos separar as coisas! Mas ela saiu da sala batendo a porta.
Não era tesão o que ela sentia. Era algo diferente. Era mais complicado ainda. A situação era conveniente e sedutora, mas a figura do homem era repugnante.
Foi ao banheiro e retornou à sala do patrão. Ele estava apavorado:
- Por favor, não precisava ser desse jeito....
- Deita no chão.
- Mas...
- Deita agora! – e ele deitou.
Ela o pisou lenta e deliciosamente. Ela gemia como se estivesse fazendo sexo de maneira igualmente lenta e deliciosa. Quando deu-se por satisfeita, disse:
- Prefiro ver você de cima – e foi embora.
Ele não a chamou mais até sua sala durante três semanas. Ele precisou de um tempo.
3 Comments:
oi
fa
Oi, Rafa, td bem?? apareça...no meu flog tb!
Bjim
Rafinha, se vc soubesse o tanto q eu gosto do q vc escreve e qto prende minha atençao e solta meinha imaginaçaõ...escreve algo pra mim, vc escreve????
Fafinha
Postar um comentário
<< Home