segunda-feira, janeiro 09, 2006

Um novo moto perpetuo

Quero me desmontar.
Quero espalhar as minhas engrenagens no chão.
Quero tirar toda a graxa velha delas
E quero tirar a ferrugem das que estão secas.

Quero tornear os encaixes grossos.
Quero refazer engrenagens finas.
Quero redimensionar arruelas
E quero deixar justas engrenagens frouxas.

Quero usar outros lubrificantes.
Quero jogar fora o óleo velho.
Preciso de outras viscosidades
Pra trabalhar em alta octanagem.

Quero reconstruir a máquina pq quero outras coisas hj.
Quero hj - de novo e mais do q antes - coisas q me são velhas.
Coisas q me pertencem mas q nunca foram minhas.
Coisas q eu carreguei no bolso mas não na alma - como deveria.

Eu tô cheio de combustível pra máquina nova.
Combústivel limpo, novo, forte, distinto, nobre.
Combustível límpido, afirmativo, ativo, seguro
E capaz de mover a mais impressionante das máquinas:

Um homem novo.
Um homem livre.
Um homem forte.
Um homem q precisa do mundo.

E há um mundo q precisa de um homem.

Mundo, eu sempre fui teu. Mas tu agüenta o tranco?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

"EU SOU SEU FÃ, EU SÔ SEU ADMIRADÔ!!!
Fazinha

4:21 PM  

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